Defying Expectations: A Journey Through Prejudice, Identity, and Resilience

88a5a752-52b6-4780-a699-3722f2224d30.png

Life is not a fairy tale, and we learn that very quickly as we grow into adults. Early childhood has as a common point the presence of parents who filter the world of dangers, nightmares, and fears, and make us believe that playing is all that matters. But that’s not quite true.

I remember when I was looking for a job, my first job. Throughout my life I had been a good student at school, didn’t do wrong things most of the time, but I also wasn’t exactly a social teenager. I preferred to be more quiet, away from the hustle of youth, which also limited my circle of friends. Maybe because of that, without having an indication from a friend’s parent, it was so difficult to get a job. So difficult that I didn’t get one, to be honest.

I remember well that I was very excited about an opportunity to work in a company’s warehouse, in the logistics or stock administration area (I’m not so sure anymore, after so long). I created a résumé, typed it on a borrowed computer, and then paid to have it printed. It was in the late 90s.

I answered the recruiter’s questions very well; at the time we just called it the Human Resources Department (lol), and to finish the test I was taken to a computer where I was supposed to write an email and send it. I had done that countless times, I had practice with computers, and I was very quick, so much so that when I finished the task the recruiter was surprised by the speed.

I never received a reply from the company. I’m sure I was very prepared to do the proposed job. Since it was a small town, it didn’t take long for me to find out who got the position. It took me a while to understand what prevented me from getting the job.

I asked Google AI now, and I bring you the quote:

The main stereotype associated with men with long hair is
the association with rebellion, nonconformity with social standards and, in some cases, lack of professionalism

I was really shaken when I realized it was all about prejudice. Society is truly a dream-killing monster. And I almost gave in, surrendered, and bent. Maybe, if I had done that, I would still be trapped by social standards today. But I resisted, and I defended myself from social control.

I kept my long hair for many years after that event, and I decided to do that precisely to be what the stereotype said: rebellious. I lost that job opportunity but I didn’t lose the desire to learn more and more, and I needed three months to find a better position. And after that, I got an even better job in another city. What was mine was waiting for me!

Now I’ve learned: Give up? Never!


HiveBR Discord


88a5a752-52b6-4780-a699-3722f2224d30.png

A vida não é um conto de fadas, e isso aprendemos muito rapidamente conforme vamos nos tornando adultos. A primeira infância tem como ponto comum a existência dos pais que filtram o mundo dos perigos, pesadelos, e medos, e nos fazem acreditar que brincar é tudo que importa. Mas não é bem assim.

Me lembro quando estava procurando por emprego, meu primeiro emprego. Por toda vida havia sido um bom aluno na escola, não fazia coisas erradas na maior parte do tempo, mas também não era exatamente um adolescente social. Preferia ser mais tranquilo, fora dos agitos da juventude, o que também limitava o círculo de amigos. Talvez por isso, sem ter uma indicação de um pai de amigo, foi tão difícil conseguir um emprego. Tanto que não consegui, para falar a verdade.

Lembro bem que estava muito empolgado com uma oportunidade de trabalhar no depósito de uma empresa, na área de logística ou administrativa de estoque (não tenho mais tanta certeza, depois de tanto tempo). Criei um curriculo, digitei em um computador emprestado, e depois paguei pela impressão. Era no final dos anos 90.

Respondi muito bem os questionamentos da recrutadora, na época chamávamos apenas de Setor de recursos humanos (lol), e para finalizar o teste fui levado a um computador onde deveria redigir um e-mail e fazer o envio. Eu já havia feito isso inúmeras vezes, tinha prática com computadores, e foi muito ágil, tanto que ao terminar a tarefa a recrutadora ficou espantada com a celeridade.

Nunca recebi o contato de resposta da empresa. Tenho certeza que eu era muito preparado para fazer o trabalho proposto. Por ser cidade pequena, não demorou muito tempo para eu saber quem havia conseguido a vaga. Levei um tempo para entender o que me impediu de assumir o posto de trabalho.

Perguntei agora ao Google IA, e trago a citação para vocês:

O principal estereótipo associado a homens com cabelos longos é
a associação com a rebeldia, a não conformidade com padrões sociais e, em alguns casos, a falta de profissionalismo

Eu fiquei realmente abalado quando me dei conta que tudo se tratava de preconceito. A sociedade é realmente um monstro assassino de sonhos. E por pouco eu não cedi, me entreguei e me rendi. Talvez, se tivesse feito isso, eu estaria até hoje dominado pelos padrões sociais. Mas eu resisti, e defendi a mim mesmo do controle social.

Continuei com meu cabelo comprido por muitos anos depois desse evento, e decidi fazer isso para ser justamente o que o estereótipo dizia: rebelde. Perdi aquela oportunidade de emprego mas não perdi a vontade de aprender cada vez mais, e precisei de três meses para encontrar uma posição melhor. E depois disso, consegui emprego ainda melhor em outra cidade. O que era meu estava guardado esperando por mim!

Agora eu aprendi: Desistir, jamais!


HiveBR Discord



0
0
0.000
1 comments