RE: LeoThread 2024-10-16 17:28

Perto da fase decisiva da temporada 2024, a Stock Car se vê às voltas com a possibilidade de um escândalo que envolve alguns dos principais candidatos ao título. As equipes TMG e Crown — que ocupam o segundo e o terceiro lugares do Campeonato de Times, respectivamente — foram acusadas de manipulação dos pneus da fornecedora única da categoria, a Hankook, durante a etapa do Velopark, no Rio Grande do Sul, disputada em setembro.

O GRANDE PRÊMIO apurou que o desempenho dos carros de Felipe Massa (líder do campeonato), Rafael Suzuki, Enzo Elias e Felipe Baptista (vice-líder) levantou dúvidas durante a classificação no circuito gaúcho, visto que, em alguns momentos, chegou a ser até 2s mais rápido que o restante do pelotão.

Inicialmente, aventou-se a possibilidade do uso de uma graxa utilizada em competições de arrancada. Mas, no fim das contas, a suspeita recai mesmo sobre uma alteração química num processo chamado ‘regalvanização’, que consiste em colocar o pneu numa espécie de forno, provocar alteração molecular em alta temperatura e depois posicionar a borracha em água fria para refixar as moléculas modificadas. Com o processo, altera-se a maciez dos compostos, proporcionando maior aderência.

A desconfiança é que o procedimento foi realizado tanto nos pneus de chuva quanto nos slicks, os de pista seca. Há quem acredite na possibilidade da suposta manipulação ter sido realizada também em outras etapas da temporada.

A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) reteve os pneus dos quatro carros e os entregou para a Hankook, que enviou direto para a central esportiva da marca, na Coreia do Sul, para abrir investigação. A categoria ainda pediu urgência no laudo e informou ao GRANDE PRÊMIO que espera uma resposta que “deve vir nos próximos dias”. Quando chegar o relatório feito pela Hankook, a Stock Car pretende enviar diretamente para a CBA, que é quem define questões de punições esportivas e multas.

Caso a alteração seja confirmada, tende a render sanção, passível até de expulsão da categoria em caso de pena máxima. A Stock Car, que promete se manifestar somente após a definição da CBA, age com parcimônia e reiterou que nada foi comprovado contra as equipes e tampouco houve flagrante. Mas admitiu que “existe a suspeita de que o pneu utilizado teve um comportamento diferente dos demais”.

Antes mesmo do laudo e possíveis consequências, a Stock Car optou pela criação de um ‘Parque Fechado dos pneus’, com o intuito de limitar o tempo em que os compostos ficam com as equipes, diminuindo as chances de qualquer ação fraudulenta por parte dos times. As equipes vão receber os pneus minutos antes das atividades de pista e devolvê-los assim que tudo acabar. Em meio a todo episódio, o GRANDE PRÊMIO procurou envolvidos e apurou o passo a passo do caso.

A origem do caso

Durante a etapa do Velopark, a oitava da temporada 2024, realizada entre os dias 6 e 8 de setembro, a TMG e a Crown levantaram suspeitas por apresentarem um desempenho muito superior aos demais, principalmente durante o período de chuva na classificação — chegaram a ter 2s de vantagem. Supostamente, se utilizaram dos recursos de regalvanização dos pneus para o final de semana.

No autódromo de Nova Santa Rita (RS), a pole ficou com Suzuki, com Elias na primeira fila — os únicos pilotos que andaram na casa de 1min03s. Massa anotou o quarto tempo, logo à frente de Felipe Baptista. No top-5, o único piloto que não era da TMG e Crown foi Felipe Fraga (Blau), que largou em terceiro, 0s8 atrás do pole.

O destaque do fim de semana foi Felipe Baptista, que terminou em segundo na corrida sprint — vencida por Gianluca Petecof (Full Time) — e levou a vitória na corrida principal, saindo como maior pontuador no Velopark, com 130 pontos.

O GRANDE PRÊMIO soube que, após o ocorrido, a Stock Car passou a estudar situações para enviar os pneus aos times somente minutos antes dos treinos e limitar possíveis ações fraudulentas. Fernando Julianelli, CEO da Stock Car, em entrevista ao GP, confirmou o ‘Parque Fechado dos pneus’ a partir da próxima etapa, em El Pinar, no Uruguai, marcada para os dias 25 e 26 de outubro.

“O que adotamos para mitigar eventuais alterações e tratamento dos pneus foi criar um Parque Fechado de pneu em que o organizador fica com os pneus montados nas rodas antes das atividades, vão à pista com esses compostos e, quando termina, são obrigados a devolver para o Parque Fechado, que fica em ambiente controlado tanto de temperatura quanto de acesso de pessoas”, declarou Julianelli.

O intuito da medida é limitar o tempo das equipes com os pneus, o que diminui a possibilidade de fazer algum tipo de tratamento não autorizado pelo regulamento

O ge considerou apenas times que possuem pelo menos 1% de risco, de acordo com as projeções do Espião Estatístico. Neste recorte, Vasco, Grêmio, Criciúma, Bragantino, Juventude, Athletico, Fluminense, Vitória, Corinthians, Cuiabá e Atlético-GO foram considerados. O Atlético-MG, por exemplo, com 0,6% de risco, ficou fora da lista.

O caminho de cada cada time

• Vasco: São Paulo, Bahia, Botafogo, Fortaleza, Internacional, Corinthians, Atlético-GO, Atlético-MG e Cuiabá

• Grêmio: Internacional, Atlético-GO, Fluminense, Palmeiras, Juventude, Cruzeiro, São Paulo, Vitória e Corinthians

• Criciúma: Botafogo, São Paulo, Internacional, Cruzeiro, Vitória, Fluminense, Corinthians, Flamengo e Bragantino

• Bragantino: Vitória, Botafogo, Cuiabá, Atlético-GO, São Paulo, Internacional, Cruzeiro, Athletico e Criciúma

• Juventude: Palmeiras, Flamengo, Fortaleza, Bahia, Grêmio, Cuiabá, Atlético-MG, São Paulo e Cruzeiro

• Athletico: Corinthians, Cruzeiro, Vitória, São Paulo, Atlético-GO, Bahia, Fluminense, Bragantino e Atlético-MG

• Fluminense: Flamengo, Vitória, Grêmio, Internacional, Fortaleza, Criciúma, Athletico, Cuiabá e Palmeiras

• Vitória: Bragantino, Fluminense, Athletico, Corinthians, Criciúma, Botafogo, Fortaleza, Grêmio e Flamengo

• Corinthians: Athletico, Cuiabá, Palmeiras, Vitória, Cruzeiro, Vasco, Criciúma, Bahia e Grêmio

• Cuiabá: Atlético-GO, Corinthians, Bragantino, Botafogo, Flamengo, Juventude, Bahia, Fluminense e Vasco

• Atlético-GO: Cuiabá, Grêmio, Atlético-MG, Bragantino, Athletico, Palmeiras, Vasco, Fortaleza e Bahia

Jogos atrasados

• Vasco x Cuiabá (19ª rodada)

• Athletico x Atlético-MG (19ª rodada)

• Fluminense x Athletico (17ª rodada)

Na próxima rodada, por exemplo, serão três confrontos: o Corinthians recebe o Athletico, na Neo Química Arena, Atlético-GO e Cuiabá duelam no Antônio Accioly, em Goiânia, e o Bragantino visita o Vitória, em Salvador.

Entre os times ameaçados, o Cuiabá é quem terá o maior número de confrontos diretos na reta final. Dos 10 jogos que restam para o Dourado, sete serão contra rivais da parte de baixo da tabela. Athletico, Fluminense, Vitória e Corinthians aparecem na sequência, com seis confrontos diretos.

Número de confrontos diretos

• Cuiabá - 7 confrontos
  Athletico, Fluminense, Vitória e

• Corinthians - 6
  Grêmio, Atlético-GO e Bragantino - 5

• Vasco e Criciúma - 4

• Juventude - 2

A 30ª rodada da Série A será aberta na noite desta quarta-feira. O São Paulo recebe o Vasco, no Brinco de Ouro, e Fortaleza e Atlético-MG duelam no Castelão.

Risco de rebaixamento

Atlético-GO — 98,84%
Cuiabá — 72,44%
Vitória — 55,94%
Corinthians — 46,95%
Fluminense — 42,27%
Juventude — 25,72%
Bragantino — 19,49%
Criciúma — 16%
Athletico — 14,3%%
Grêmio — 4,57%
Vasco — 2,88%
Atlético-MG — 0,6%

Youp

Depois das férias de verão da categoria, a escuderia de Maranello conseguiu resolver os problemas com os quais estava sofrendo anteriormente e esboçou uma recuperação no campeonato. Charles Leclerc chegou a vencer o GP da Itália e quase repetiu o feito no Azerbaijão, embora Carlos Sainz tenha conquistado resultados mais tímidos nesse mesmo período. Em Singapura, erros cometidos no Q3 da classificação jogaram as chances de um bom resultado por água abaixo.

De olho no GP dos Estados Unidos, 19ª etapa do certame e que acontece neste fim de semana, Vasseur deixou claro que vai ser importante para a Ferrari testar a real força da SF-24 após as últimas atualizações que foram feitas, principalmente em um circuito conhecido pelas curvas de alta velocidade — principal calcanhar de Aquiles da equipe em 20024.

“O intenso fim de temporada começa com a etapa em Austin, composto por seis corridas organizadas em duas rodadas triplas ao longo de apenas oito semanas”, começou. “No que nos diz respeito, queremos verificar a qualidade daquilo que já trouxemos nas corridas anteriores nas curvas de alta velocidade desta pista”, continuou.

“Para este fim de semana, a preparação que fizemos antes de chegar ao circuito também será particularmente importante. Com o formato sprint de volta, significa que teremos uma única sessão de treinos livres antes de partirmos para a classificação”, lembrou o chefe da Ferrari.

Depois da etapa no Circuito das Américas, a F1 ainda tem compromissos na Cidade do México, São Paulo, Las Vegas, Catar e Abu Dhabi. Embora pareça difícil superar a McLaren, que acumulou 516 pontos até aqui contra 441 dos vermelhos, o dirigente se recusou a dar o braço a torcer e garantiu que as diferenças na tabela podem desaparecer de uma hora para a outra.

“Charles e Carlos se prepararam bem e a equipe está animada. Como sempre, vamos nos concentrar em nós mesmos para colocar na pista o melhor pacote que temos à nossa disposição. Temos de dar tudo de nós, porque todos no grid estão muito próximos e tudo ainda está em aberto no campeonato”, finalizou.

Após pausa de quase um mês, a Fórmula 1 retorna neste fim de semana, entre os dias 18 e 20 de outubro, para o GP dos Estados Unidos, em Austin, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

Dentro de campo, o Timão ocupa a 18ª colocação do torneio nacional, e tenta deixar a zona de rebaixamento na próxima quinta-feira, quando recebe o Athletico-PR na Neo Química Arena.

Na sexta, o Dourado, hoje na 19ª posição, enfrenta o lanterna Atlético-GO fora de casa buscando pontos para tentar iniciar uma reação no torneio.

E na rodada seguinte, é a vez do confronto direto: Corinthians e Cuiabá se enfrentam no dia 28, às 19h, na Arena Pantanal. Antes disso, fora das quatro linhas, Timão e Dourado passaram a conviver com cobranças públicas, ataques e explicações.

A transferência de Raniele

No início do ano, o Corinthians acertou a contratação de Raniele por 2,5 milhões de euros. O Timão pagou um sinal de 800 mil euros para obter a liberação do jogador, condicionando o restante do pagamento em outras vezes. A segunda parcela, na valor de 400 mil euros, venceu em julho e não foi quitada pelo clube paulista.

O atraso gerou uma punição prevista em contrato ao Timão. O clube terá de pagar o valor total da contratação e das parcelas restantes à vista. A dívida atual é próxima de R$ 14 milhões.

– O Corinthians nos procurou, tentou fazer um acordo, nos ofereceram a parcela vencida mais a parcela que ia vencer em outubro. Nós não aceitamos, exigimos que fosse pago todo o saldo. O Corinthians não pagou e nós entramos com ação na CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas ). O Corinthians foi notificado, se manifestou reconhecendo a dívida. A única contestação do Corinthians na CNRD foi o vencimento antecipado das parcelas – disse o presidente do Cuiabá.

Cristiano Dresch, por sinal, subiu o tom sobre a dívida do Timão.

– A situação do Corinthians é ridícula. O Corinthians está dando um golpe no futebol brasileiro – disse Cristiano, em entrevista à Rádio Bandeirantes.

Resposta corintiana e outras negociações

O Corinthians viu com espanto a declaração do presidente do Cuiabá e a considera um movimento político e de pressão pela situação de ambas as equipes no Campeonato Brasileiro. O Timão alega que falta empatia e gratidão ao time do Mato Grosso, que teria se beneficiado de diversos empréstimos de jogadores do Corinthians nos últimos anos sem custos.

Nas últimas temporadas, o Corinthians emprestou gratuitamente ao Cuiabá o atacante Jonathan Cafú, pagando integralmente os seus salários em gasto total acima de R$ 8 milhões, além de ter cedido gratuitamente o goleiro Walter, o zagueiro Marllon e os atacantes André Luis e Marquinhos.

Levando em consideração todos os empréstimos e pagamentos de salários, o Timão estima um gasto de mais de R$ 10 milhões com os jogadores enquanto eles atuavam no Cuiabá.

O Cuiabá chegou a negociar Marquinhos com o Apoel, do Chipre, e não repassou cerca de 60 mil euros que seriam do clube paulista no negócio. O valor será debitado da dívida envolvendo Raniele.

– Não é que o clube seja caloteiro, aí vou pedir licença para o Cristiano e dizer que ele exagerou e muito. No momento adequado essas respostas serão dadas. O que tem é um descasamento entre a capacidade de pagamento do Corinthians e o vencimento dessas dívidas do clube no curto prazo.

– Nós vamos precisar da compreensão, inclusive do Cristiano, sei que foi tentado isso mas não se chegou a um bom termo, mas acredito que se chegará. Porque é inviável o Corinthians pagar da forma que essa dívida está comprometida. O Corinthians precisa, sim, da boa vontade dos credores, mas está muito longe de ser golpe, é uma renegociação… – disse Fred Luz, CEO do Corinthians, ao UOL.

O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, fez pronunciamento direcionado à CBF após o empate por 1 a 1 com o Corinthians, na Neo Química Arena, pela 12ª rodada do Brasileirão. O dirigente reclamou da condução da arbitragem na partida válida pelo primeiro turno.

– Hoje contra o Corinthians, tomamos somente no primeiro tempo três cartões amarelos. Tivemos cartões em sequência, um jogo complicado, difícil, 11 minutos de acréscimo não tinha visto recentemente.

– A cota de cobaia de árbitro em jogo do Cuiabá encerrou, chega. Não dá mais. Queria ver se fosse o Corinthians com essa lista de estreias que apresentei, o Flamengo, o Palmeiras. Mas é o Cuiabá, clube pequenininho, lá de Mato Grosso. Não acredito em armação, em nada, existe uma renovação da CBF, mas precisa ser mais distribuída, não pode ser concentrada só no Cuiabá – disse o dirigente.

Cuiabá e Corinthians irão se encontrar pelo Campeonato Brasileiro em 28 de outubro, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Arena Pantanal.

Os dois times irão abrir a 30ª rodada separados por apenas três pontos. O time do Mato Grosso, no entanto, possui uma partida a menos e pode igualar o rival em pontos e aumentar a disputa contra o rebaixamento nas rodadas finais.

O atacante paraguaio atuou pela seleção do país na terça, na vitória por 2 a 1 sobre a Venezuela, em Assunção, e retornou a tempo de participar da atividade desta tarde no CT Joaquim Grava.

Na atividade, o técnico fez um trabalho tático de bolas paradas ofensivas e defensivas e fechou a preparação para o decisivo confronto diante do Furacão. Os atletas ainda treinaram cobranças de faltas e pênaltis, além de um complemento de finalizações.

Um possível Corinthians para o duelo tem Hugo Souza; Fagner, André Ramalho, Cacá e Matheus Bidu; José Martínez, André Carrillo, Breno Bidon e Rodrigo Garro; Memphis Depay e Yuri Alberto.

Fagner, André Ramalho e o próprio Romero, que cumpriram suspensão no empate contra o Internacional, retornam neste meio de semana.

Há a expectativa de que Alex Santana e Talles Magno, ausências por lesão nos últimos jogos, também possam ser relacionados.

O Corinthians soma 29 pontos e pode ultrapassar o Athletico na tabela, caso vença a partida em Itaquera. Os paranaenses somam 31, com dois jogos a menos do que o Timão.

O Flamengo foi comunicado do interesse através do Paulo Pitombeira, da Talents Sports, e reforçou que não sentará para negociar o zagueiro neste momento. O clube italiano ainda não fez proposta oficial. O passaporte italiano facilita uma negociação.

Léo Ortiz foi novidade na lista de pré-convocados de Dorival Júnior na data Fifa de outubro. Na lista final, o zagueiro não apareceu. O zagueiro chamou atenção da Seleção em um período que atuou improvisado como volante com Tite. Agora, com Filipe Luís, Ortiz recebe sequência na posição de origem.

O zagueiro foi contratado pelo Flamengo no início da temporada após uma longa negociação com o Bragantino. A negociação fechou em 7 milhões de euros (equivalente a R$ 37,6 milhões), e o valor pode chegar a 8 milhões de euros (R$ 43 milhões) se meta for atingida.

O UFC havia chegado a um acordo de US$375 milhões (cerca de R$2,1 bilhões) para encerrar o processo, que foi aberto em 2014 por lutadores que já competiram na organização, entre eles Cung Le.

Um acordo inicial de US$335 milhões (cerca de R$1,9 bilhão) para o processo envolvendo lutadores que atuaram no evento entre 2010 e 2017, e outro seria para lutadores de 2017 em diante, mas ele acabou rejeitado pelo juiz Richard Boulware, em julho, que remarcou a continuidade do caso para o dia 3 de fevereiro de 2025.

O caso voltou à mesa de negociações para um novo acordo, que cobriria apenas os lutadores de 2010 a 2017. Em um processo separado, 56 lutadores escreveram cartas solicitando ao juiz que o aprovasse, garantindo a eles um alívio financeiro, e que seria pago muito antes do caso ir a julgamento, impedindo que possivelmente ficasse preso a apelações durante anos.

Um novo processo conta com mais 51 lutadores, incluindo ex-campeões do UFC, pedindo ao juiz para aprovar o acordo. Em suas cartas, eles detalham desde danos cerebrais a um pescoço quebrado, além de várias outras lesões graves sofridas enquanto lutavam.

Nomes como Fabrício Werdum, Lyoto Machida, Miguel Torres e Bethe Correia, todos ex-lutadores do evento, estão entre estes novos lutadores que reforçaram a solicitação.

Ex-campeão peso-pesado do Ultimate, Werdum revelou em sua carta os danos que sofreu em sua carreira de lutador.

“Enquanto lutava pelo UFC, sofri muitas concussões. Temo que durante minha carreira eu tenha sofrido traumatismo cranioencefálico (TCE) e esteja percebendo sintomas comuns com TCE e CTE (encefalopatia traumática crônica), incluindo irritabilidade, raiva, ansiedade, insônia e perda de memória. Tenho muitas lesões e cicatrizes no meu cérebro, e tenho um cisto que está localizado centralmente no meu cérebro, tornando a cirurgia até agora impossível.

Eu monitoro esse cisto com exames semestrais para determinar se ele está crescendo. Até o momento, nenhum tratamento para CTE foi encontrado. Isso realmente seria um dinheiro transformador para mim e para outros membros da classe. Esses fundos também permitiriam que eu e minha família terminássemos a construção de nossa casa no Brasil”

O processo inicial antitruste foi protocolado em dezembro de 2014, com um grupo de lutadores liderado por Cung Le, peso-médio que lutou no Strikeforce e no UFC. Eles alegavam que o UFC promoveu um "esquema para adquirir e manter poder de monopsônio no mercado pelos serviços de lutadores profissionais de MMA de elite". ("Monopsônio" é um termo que denomina uma estrutura de mercado caracterizada por haver um único comprador para o produto de vários vendedores, segundo definição do dicionário Oxford). Os lutadores reclamavam que o Ultimate chegou a este objetivo usando de contratos exclusivos, coerção e da compra de seus principais competidores no mercado, como Pride, Strikeforce e WEC, eliminando a concorrência.

Outros quatro processos da mesma natureza foram protocolados entre 2014 e 2015 e acabaram combinados na mesma ação. Em 2021, o lutador Kajan Johnson, ex-UFC, também protocolou uma ação junto a outro atleta com passagem pela companhia, CB Dollaway, com alegações semelhantes.

Em 2023, os dois processos ganharam certificação como ações coletivas e avançaram. Nesse contexto, documentos confidenciais sobre as práticas contratuais e de negociação do UFC foram exigidos pela corte e tornados públicos. Especialistas estimaram que os potenciais danos devidos pela companhia aos lutadores poderiam atingir entre US$ 894 milhões (R$ 4,448 bilhões) e US$ 1,6 bilhão (R$ 7,961 bilhões). O juiz Richard Boulware marcou o início do julgamento para 15 de abril de 202

Porém, os querelantes nos dois processos entraram em mediação privada com a TKO, e o acordo impede que o caso chegue ao tribunal.

Ele chegou a participar de torneios oficiais na transição do juvenil para o profissional, entre 18 e 19 anos, mas não teve condições financeiras para investir no circuito e optou pelo tênis universitário na Califórnia, nos Estados Unidos, onde mora desde 2012.

Entre as experiências vividas no exerior, Sell trabalhou na equipe de Naomi Osaka, japonesa ex-número 1 do ranking mundial, e apostou em um canal no "Youtube" sobre tênis. É o "My Tennis HQ", com 146 mil seguidores.

Lá, ele compartilha dicas sobre treinamentos e técnicas do tênis e mais recentemente lançou a série "Virando profissional aos 30 anos".

• Nesses últimos quatro anos fiz parte do nível mais alto do tênis, com a Osaka, passei um tempo também com o Agassi, e aprendi muito sobre o jogo. Isso me ajudou a melhorar o meu próprio jogo. Aí disputei alguns torneios aqui perto de casa em Los Angeles, ganhei três ou quatro, depois fiz quartas em um Future e vi que dava para tentar - comentou Karue.

Conciliando o esporte da vida real com o canal na internet, ele ocupa atualmente a 300ª posição do ranking mundial de simples (era o 582º em abril) e tem metas audaciosas para o futuro próximo.

• Meu objetivo é jogar mais Challenger, entrar direto na chave e depois tentar um quali de Grand Slam. A meta agora é o Australian Open, mas pra isso preciso melhorar meu ranking um pouco mais e quanto melhor o ranking, mais difícil subir. Tenho mais cinco ou seis anos de circuito e vou tentar.

Em Campinas, Karuel Sell já venceu dois jogos, incluindo Daniel Dutra Silva na segunda rodada, e está nas oitavas de final.

O próximo desafio é contra o argentino Camilo Ugo Carabelli, 112º do mundo, na quinta-feira. É mais uma oportunidade para melhorar o ranking em quadra e também aumentar a visibilidade fora dela.

• Agora as pessoas estão descobrindo que sou brasileiro. Estou gravando bastante conteúdo no circuito e vou aproveitar - disse Sell.

• Nem mesmo Lewis Hamilton chegará perto de Michael. Nem em anos-luz, no meu ponto de vista. Nós achávamos que Lewis Hamilton poderia andar sobre a água, mas não. Achávamos que Max Verstappen poderia andar sobre as águas, apesar de que, na minha opinião, em termos de talento, ele pudesse realmente ir além de Lewis. É assim que as coisas são.

Ralf explicou o motivo de, em sua opinião, Michael ter sido um dos grandes da história.

• Michael foi um dos pilotos que fez a diferença. Assim como Verstappen é hoje. Ele também teve muita sorte de estar no lugar certo na hora certa - disse, se referindo às temporadas em que seu irmão pilotou a Ferrari em uma época dominante da equipe italiana.

A Ferrari, por sinal, será a equipe de Hamilton a partir da temporada 2025.

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